domingo, 1 de fevereiro de 2015

Atividade Final

Como última tarefa dessa disciplina, foi proposto um resumo do artigo "Por uma política da diferença" , escrito por Elizabeth Macedo (Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Tem o propósito de defender que a educação para fazer parte da sociedade multicultural a cultura deve ser pensada de maneira premissa, não apenas ser reproduzida, a autora faz uma análise dos projetos conservadores, para assim lidar com as diferenças culturais, alegando que esses projetos tratam a diferença como pluralidade, assim não respondendo como é proposta as demandas de uma sociedade multicultural.

Um artigo que visa trabalhar bastante as diferença e como a tratamos e lidamos com elas no meio da educação. Algo interessante de ler e bom para refletir, pois escutamos muito em nosso dia a dia que devemos sempre visar a igualdade, mas não há o respeito com a minoria. Nas palavras da autora: " Ainda que os homens sempre tenham migrado, é muito comum, ao longo da história, que esses encontros de culturas diversas tenham sido marcados pela construção de ilusões de homogeneidade, quer por uma suposta assimilação do diferente, quer por sua exclusão na figura do "outro". "  (p.329)


Somos todos iguais, independentemente das diferenças!


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Repetência em discussão: Estudando um caso

A reprovação é um tema de bastante polêmica e é o que será tratado neste momento.
Reprovar um aluno talvez não seja a melhor opção, pois cada um tem o seu momento de aprendizagem e talvez para aquele aluno não aprender certo assunto em um respectivo momento, reprovar o mesmo não é a maneira mais correta de dizer a ele que em uma ano ele não aprendeu nada, com isso, juntamente com uma aluna do mesmo curso, Isabelle Louback, fizemos essa entrevista com um estudante que já sofreu essa consequência.
Segue a entrevista com o mesmo.         

1 - Lucas, foi reprovado uma única vez?
Resposta: "Sim, uma só vez."

2 - Que série estava cursando?
Resposta: "Estava na 7ª série."

3 - Agora está no 2º ano do Ensino Médio, não é?
Resposta: "Isso."

4 - Você consegue entender os motivos que causaram a sua reprovação? O que te levou a ser reprovado?
Resposta: "Eu acho que os motivos foram a minha falta de interesse e a raiva ue os professores tinham de mim. Eu não gostava da escola, nem dos professores, nem do tempo que eu passava lá. Eu ia obrigado. Odiava estudar."

5 - Você não fazia os trabalhos, provas, exercícios de casa?
Resposta: "Não, eu não fazia nada. Ia só pra zuar com os meus amigos mesmo."

6 - Por que você não gostava da escola e nem do tempo que passava lá?
Resposta: "Nenhum professor gostava de mim, eles me achavam muito bagunceiro e mandavam eu ficar quieto na aula. Me expulsaram de sala várias vezes."

7 - Como você se sentia com isso? Como reagia?
Resposta: "Eu ficava com muita raiva, porque eu não queria ficar calado na aula, sabe? Eu não gostava de estar lá, era horrível pra mim. Minha professora de português, por exemplo, a Dona Marlene (nome fictício), falava que eu era o pior aluno da turma e que era doida pra se livrar de mim. Ela falava que não ia me aceitar na turma no outro ano. Aí, só de raiva, eu não fazia nada dela, não respeitava mesmo."

8 - Essa falta de atenção só porque você era bagunceiro, fez com que você ficasse com tanta raiva que decidiu largar de mão?
Resposta: "Sim. Não queria mais saber de nada."

9 - Quando foi reprovado, como se sentiu?
Resposta: "Na verdade, eu já sabia que ia ser reprovado pelo que falavam, mais mesmo assim eu fiquei muito triste e com muita vergonha, porque eu vi todos os meus amigos indo pras outras turmas e eu fiquei na mesma. Só encontrava com eles na hora do intervalo e tive que estudar com pessoas mais novas que eu. Eu era muito zuado por isso."

10 - Como seus pais reagiram? Eles souberam assim que você soube ou você só contou depois?
Resposta: "Eu escondi o boletim deles, mas a minha mãe pediu pra ver porque ela já sabia que estava comigo e quando ela viu, ficou com muita raiva, me deixou de castigo, chorou e tudo. Foi tenso."

11- Eles acompanhavam como você estava se desenvolvendo na escola? Iam as reuniões de pais? procuram saber o que estava acontecendo ou eram desligados em relação a você como aluno?
Resposta: "Eles perguntavam de vez em quando, não participavam muito não, mas eu até gostava disso, porque tinha menos pressão em cima de mim, né?"

12 - E que lição você tirou disso? A reprovação, pra você, serviu como incentivo pra ser um aluno melhor ou só te deu mais raiva da escola de um modo geral?
Resposta: "Olha, pra mim, serviu como mais um motivo pra ter raiva de tudo, porque mesmo sendo super bagunceiro, eu não queria reprovar, mais fiquei com muita raiva quando eu fiquei sabendo que os professores me odiavam. É muito ruim saber que os professores ficam falando mal de você e ficam doidos pra você sumir. Isso me marcou demais. Hoje, eu sou um aluno melhor, faço os trabalhos, provas, alguns exercícios, alguns (risos), mas eu só mudei porque eu mudei de escola e essa escola que eu estudo agora eu não odeio, eu gosto de alguns professores, dos meus amigos. É bem melhor. É outra coisa."

(Entrevista realizada com um aluno que já passou pela experiência de ser reprovado. Seu nome foi modificado para conservar a sua identidade em sigilo a pedido do próprio.)

Percebe-se que reprovação, é sim um assunto delicado e bem polêmico, levando em consideração que é um dos métodos mais usado por escola, cujo aluno não foi, talvez ensinado de maneira que o mesmo consiga absorver tais conhecimento ou então não foi capaz de aprender tal assunto em tal momento, mas isso de modo algum quer dizer que ele teve um ano e não conseguiu, reprovar talvez seja isso, dizer ao próprio aluno que ele não foi capaz.
Isso é algo para refletir !!!



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Índices de reprovação, aprovação e abandono escolar

Seguindo ainda o assunto sobre aprovação/reprovação, o professor Ivan, nos propôs uma tarefa onde em grupo deveríamos escolher uma escola, com a qual faríamos um levantamento dos índices de desenvolvimento da escola escolhida. A partir dessa pesquisa, podemos observar a evolução da escola nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013, fazendo uma comparação dos índices (reprovação, aprovação e abandono escolar) desses respectivos anos, para que fique claro e explicado para quem tenha interesse em relação ao desenvolvimento positivo ou negativo da escola em analise. Os dados expostos a seguir, são do site QEdu (onde é possível pesquisar o índice de desenvolvimento de qualquer escola que realize a Prova Brasil, onde estão disponíveis, índices do desenvolvimento escolar, evolução, metas, assim como índices de pesquisa pessoal entre outras informações) e para  quem venha a ter um certo tipo de curiosidade para saber  tais informações.

A  escolhida foi a escola municipal CIEP BRIZOLÃO 135 - Afonso Henriques Lima Barreto, localizado no bairro de José Bonifácio, no município de São João de Meriti, Rio de Janeiro. Optamos por fazer essa breve análise por meio de slide, para que curiosos e interessados consigam entender de forma clara como foi o desenvolvimento de tal escola e sentir-se assim apto a seguir tal exemplo, pois como nos futuros educadores, sentimos que se houver um estimulo, um incentivo de saber que somos capazes o nosso desenvolvimento tende a crescer de forma significativa e assim passando isso adiante, como na minha opinião serve de grande utilidade dentro da prática pedagógica.


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Reprovar ou não reprovar ?

Começo esse post me baseando nesse questionamento, será que reprovar um aluno, fazer o mesmo passar por tudo mais um ano, tudo que ele aprendeu de forma significativa, será que fazer todo aquele ano não servir de nada é o certo a se fazer ? Pensando e parando para analisar tal questionamento, levo como referência a reportagem "Repetência: um erro que se repete a cada dia", onde nesta, pude observar uma informação bastante válida, onde diz que o países cuja reprovação é proibida os alunos 
se saem muito melhor.

Também de acordo com essa reportagem, retirando uma frase para refletir: "a escola só existe para ensinar", se esse é o papel fundamental da mesma nada mas justo e correto do que ela como principal transmissor de informações e criador de estratégias para que durante o ano letivo o aluno seja avaliado constantemente e de maneira não excludente, para que aluno progrida e não fique estagnado e isso acabe levando em uma reprovação desnecessária. Através de incentivos, de observação, convença-o que ele é bom, incentive-o a correr atrás, possui um ano inteiro para que ele chegue no seu objetivo e não é através de ameaças que o sucesso será alcançado. Reprovar é dizer ao aluno que ele não foi capaz e incentivar a desistir de tudo que ele é capaz. 

O Brasil possui um auto índice de reprovação comparado a outros países como Austrália, Japão, Noruega e o número de reprovação só aumenta com o passar dos anos. Percebe-se que a reprovação trás grandes consequências, uma mistura de alunos mais velhos com mais novos, baixo auto-estima, falando especificamente dos que são reprovados, conclui-se que reter o aluno foi a opção mais fácil que o Brasil encontrou para diminuir esforços durante o ano letivo, pois o erro é claro que está em nosso sistema de ensino. Segue o link de uma segunda reportagem para curiosos com gráficos e números para fazerem uma breve comparação. Reportagem a qual me baseie para fazer essa breve análise.

domingo, 9 de novembro de 2014

DEBATE - Projeto Político-Pedagógico

Foi feito em sala um debate onde cada aluno ficou responsável pela criação de uma pergunta sobre o texto “PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA” de Ilma Passos Alencastro Veiga, recomendado pelo professor, e um aluno, a critério de escolha de quem fez a pergunta, iria responder a mesma.

Com esse debate produzido em sala de aula pelos alunos da turma, foram discutidos assuntos em relação ao texto lido, onde podemos expor nossas opiniões e entender melhor o que é o Projeto Político-Pedagógico e como ele é construído dentro das instituições escolares, entendemos que a escola é o principal construtor e avaliador desse projeto, partindo disso é fundamental que a escola não espere por esferas administrativas superiores para realização do mesmo. Nas palavras da autora do texto proposto, "...o projeto político-pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas. O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola."

Fazendo algumas buscas e algumas pesquisas para entender melhor sobre como pode ser produzido e o que é o PPP, achei "8 questões essenciais sobre Projeto Político Pedagógico" , é uma matéria que possui respostas para perguntas frequentes sobre o PPP, que a revisa Gestão Escolar nos responde. Esclareceu algumas dúvidas minhas e espero ajudar a quem possa ter algumas dúvidas similares.

Para entendermos melhor o que é o Projeto Político-Pedagógico (PPP) segue o vídeo do Educador Vasco Moretto, que com muito sabedoria explica a importância e como se estrutura o PPP.

    

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Leitura compartilhada e elaboração de síntese esquemática

Seguindo as nossas aulas, uma nova tarefa nos foi concedida, a turma foi divida em grupos, onde cada um ficou responsável pela leitura de um respectivo texto do arquivo Ensino Fundamental de nove anos e a partir do mesmo fazer a produção de um slide, onde em nossa quarta aula, em sala cada grupo pode apresentar o seu trabalho concluído. Ficamos responsáveis pelo seguinte texto:  “Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como eixo da reflexão” de Telma Ferraz Leal, Eliana Borges Correia de Albuquerque e Artur Gomes de Morais (P.97 à 107) Um texto que eu particularmente achei de fácil entendimento e de um conteúdo enriquecedor.

Onde com a leitura de tal texto, pode-se observar como o papel do professor é fundamental para o enriquecimento do aluno, mas como os pais e os próprios alunos não são inferiores a isso. O professor deve sentir- se desafiado a repensar o que ensina, se é realmente o que é de direito, necessário e importante para os alunos, sejam crianças ou adolescentes e assim planejar estratégias para que sejam alunos com um auto estima elevado, pois como os autores nos explicam, alunos sem medo de errar consequentemente aprendem mais e não focar apenas no cognitivo, mas o afetivo ajuda para que a aprendizagem se torne algo prazeroso ao aluno. No texto também há formas de como melhor avaliar o aluno, exemplos de como por isso em execução, sem torna essa prática de avaliação excludente e a utilização da auto-avaliação, tanto para os alunos quanto para os professores.

A partir da leitura desse texto, educadores e nós futuros educadores, podemos perceber a quantidade de opções que temos para exercer nossa profissão de modo correto e justo para ambos os lado, fazendo com que os alunos tenham total aproveitamento da aprendizagem que à eles devem ser concedidas.

Segue abaixo o slide produzido pelo grupo, sobre o texto ao qual foi feito uma breve introdução:

Palestra com Claudia Lino

No dia primeiro de outubro, Claudia Lino, uma professora e orientadora pedagógica da rede pública de ensino do município de Duque de Caxias, foi convidada por nosso professor Ivan Amaro, para nos dar uma palestra muito interessante sobre suas experiencias vividas durantes seus 25 anos de trabalho em tal município.

Em sua palestra a mesma fez alguns levantamentos sobre respectivos assuntos, como o letramento, alfabetização e alguns conceitos sobre como trabalhar certos assuntos em sala de aula, sem afastar o aluno do seu conhecimento prévio, assim utilizando o conhecimento de mundo que o aluno possui a seu favor em sala de aula.

Ela nos mostra como para o aluno é mais fácil começar um pensamento a partir daquilo que o mesmo já conhece, com isso apenas desenvolvendo e expandido seus conhecimentos e partir disso desenvolver trabalhos com os alunos, como produções textuais, incentivando a leitura e fazendo com que os alunos tenham um ensino de modo prazeroso e enriquecedor.

De certo modo, foi incentivador ouvir tais palavras e o amor que a mesma sente por sua profissão.